De acordo com o coordenador do Índice FipeZAP, Eduardo Zylberstajn, quem compra um imóvel para investimento tem dois vetores: o potencial de valorização e o retorno com o aluguel. “Precisamos deixar claro que o que ocorreu nos últimos anos em relação à valorização dos imóveis foi uma exceção e nos próximos anos isso será mais modesto”, avalia.
Zylberstajn explica que, para definir o imóvel a ser comprado para locação, é necessário fazer contas de custos, manutenção e retorno e sempre comparar com o retorno que o investimento teria em um ativo financeiro. “Muita gente compara com a poupança e CDI, mas isso é equivocado. A comparação deve ser feita com juro real e não com juro nominal, como o CDI”, ensina.
O importante ao avaliar um imóvel para investimento, especialmente se for para locação, é ver se há demanda para aquele tipo de apartamento ou casa na região. “Naturalmente, imóveis com garagem, quintal e mais de um banheiro tendem a ter um apelo maior para locação, mas não são só esses os pontos que devem ser avaliados. A localização perto de estação de metrô, por exemplo, tem uma boa demanda”.
Também se deve levar em consideração que o imóvel para locação pode ficar desocupado e isso precisa ser previsto no planejamento do investidor.
Para Marco Goggi, diretor-presidente da Lopes VNC, o investidor busca o imóvel que dê a melhor taxa de retorno (aproximadamente de 0,6% ao mês). “Normalmente são apartamentos menores, de um ou dois dormitórios, de 30 a 100 metros quadrados e estão em prédios novos, com infraestrutura moderna, bem localizados e com rápido processo de venda ou locação”, diz.
Segundo ele, os bairros melhores são sempre de fácil acesso, próximos ao metrô e têm vias de acesso rápido para as principais avenidas, aeroportos e regiões próximas aos centros comerciais e financeiros.
Fonte: G1
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